Este filme relata os desafios da profissão docente, vale a pena assistir!
Turismo- Compartilhamento de experiências e estudos.
Sobre Turismo,Política,Cultura, Musica,Direitos Humanos e outros assuntos.
segunda-feira, 24 de março de 2014
A CULTURA E SUA FUNÇÃO!
Claude Levi-
Strauss, afirma que a cultura surgiu no momento que o homem convencionou a
primeira regra, Já Leslie White, que a passagem do estado animal para o humano,
ocorreu quando o cérebro do ser humano foi capaz de gerar símbolos, logo
podemos observar que a cultura está muito além de uma simples palavra e
definição. Podemos classifica-la, em categorias, mas antes vamos conhecer sua
etimologia, Cultura vêm do Latim ‘cultura-ae’, pode ser definida como modo
próprio de ser do homem em coletividade, sendo que esse processo é um
aprendizado que ocorre em parte de forma consciente e em parte inconsciente no
que diz respeito ás forma de pensar, agir, fazer, relacionar-se, posicionar-se,
em uma palavra, de reproduzir-se. Logo observamos sua definição como, cultura
como erudição, cultura como hábito e costumes, cultura como arte, cultura como
um todo complexo, cultura como identidade, cultura como padrão e cultura como
dimensão que dá sentido, por tanto compreendemos o complexo que inclui os
seguintes conhecimentos, artes, Leis, crenças, moral, costumes, enfim tudo o
que o ser humano adquire como membro de sua comunidade.
Nesse contexto
podemos dizer que a cultura está muito além de um ser humano ser caracterizado
‘ignorante dos fatos básicos da política, economia e literatura, pelo mesmo fator
ser considerado um ser ‘’ sem cultura’’. Usa-se cultura como sinônimo de
sofisticação de sabedoria, de educação no sentido restrito do termo, cultura
aqui e equivalente há volume de leituras, a controle de informações, e chega a
ser confundido como inteligência, como se a habilidade para realizar certas
operações mentais e lógicas, fosse algo a ser medido, pelo número de livros que
um indivíduo leu, por ele ser poliglota, de memória, etc. Nessa síntese podemos
entender como de costume a cultura e observada no dia-a-dia numa sociedade, e como
esses conceitos são adquiridos e repassados pelo senso comum de geração em
geração.
Quando um
Antropólogo fala em cultura, como os exemplos citados acima, ele usa a palavra
como um conceito chave para a intepretação da vida social, todas as formas
culturais ou todas as ‘’ sub- culturas’’ de uma sociedade são equivalentes e,
em geral, aprofundam algum aspecto importante que não pode ser esgotado
completamente por outra ‘’ sub- cultura’’. A definição de cultura, então, permite
uma perspectiva mais consciente de nós mesmos, mesmo diante de formas culturais
aparentemente irracionais, cruéis ou pervertidas, existe o homem a entende-las
ainda que seja para evita-las, tarefa inevitável que faz parte da condição de
ser humano e viver num universo marcado e demarcado pela cultura. Os padrões
culturais mantêm suas diversidades, aprender a respeitar, conhecer, entender,
são desafios a serem alcançados, pois a vida e uma arte, e seus artistas
possuem suas próprias crenças, moral, costume, organização, sua cultura,
portanto cada indivíduo possui cultura, você vivência a mesma.
segunda-feira, 15 de abril de 2013
A Geomorfologia e suas limitações em áreas Turísticas.
O conceito de Geomorfologia,se trata de uma especialidade da Geografia Física,que procura compreender os processos formados do relevo,bem como a sua dinâmica externa. É crescente o número de visitas para ambientes
naturais e neste contexto emerge um novo segmento turístico, que tem os
aspectos geológicos como seus atrativos. O geoturismo dentro das
potencialidades exploradas pelo os mesmos, formam topográficas erosivas de
ambientes fluviais, como as quedas d’ água, são muito procurado devido sua
beleza cênica e também pela oportunidade que gera de proporcionar ao turista um
entendimento da geologia geomorfologia local. O relacionamento do turismo com o
meio ambiente está longe de ser simples, numerosas situações de conflito são
registradas e diante de sua fragilidade, cada medida ou precaução pode gerar um
efeito perverso, difícil de controlar, o desafio reside em encontrar o
equilíbrio entre o desenvolvimento da atividade e a proteção. Exemplo: Devido a
grande números de pessoas (visitantes) e exploração do ambiente, Machu Picchu (Conhecida por cidade perdida dos Incas), localizada no Peru, está reduzindo o
número de visitantes por dia, para proteção e conservação do local, assim
podemos citar na cidade de Angra dos Reis, localizada no Brasil no estado do
rio de janeiro a ilha do ‘Abraão’ que também foi limitada para visitantes e
turistas ,devido a problemas e danos ocasionados por excesso e exploração de
suas praias e cachoeiras sem devida fiscalização.
- Machu Picchu- Peru;
- Rio de Janeiro- Brasil (Ilha do Abraão);
quinta-feira, 11 de abril de 2013
Conceitos de Lazer, recreação e como se relacionam com o Turismo.
O lazer e um conjunto de ocupações ás qual o individuo pode
entregar-se de livre vontade, seja para divertir-se, recrear-se e entreter-se
ou ainda para desenvolver sua informação desinteressada, ou seja, a, pois estar
livre de obrigações profissionais, familiares e sociais, portanto e uma forma
de utilizar seu tempo dedicando-se a uma atividade que goste de fazer.
O lazer possui ações integradas ao Turismo, podemos citar;
- Lazer Noturno: Atividades em que se desenrolam a noite, bares,
restaurantes, cinema...
- Lazer Espetáculo: Relacionado com os espetáculos, em que podemos
distinguir os culturais: Teatro, concertos, shows, apresentações
culturais...
- Lazer Esportivo: Se refere à prática de algum esporte.
- Lazer Alternativo: Este possui duas vertentes, uma que se refere o lazer alternativo noturno, que em parte e dirigido a jovens para proporcionar uma alternativa mais sadia em suas saídas noturnas. E o outro e um tipo de lazer não convencional, no esportivo e no espetáculo na que o participante é ato principal de seu lazer.
Podemos distinguir em dois tipos de lazer:
Lazer Ativo: Lazer em que o participante é
receptor e emissor de estímulos.
Lazer Passivo: Lazer em que o participante é
unicamente receptor de estímulos.
O termo recreação é hoje passível de analise por muitos
ângulos diferentes. Da maneira mais específica, como manifestação cultural que
se caracteriza por divertir e entreter o individuo que dela participa, é por
essência uma prática lúcida onde a participação busca ser prazerosa e produzir
no individuo ou na sociedade um movimento de mudança positiva, um revigorar da
mente ou do corpo, ou ainda de ambos.
A recreação é associada e apresentada de maneira ligada á
área de lazer quase como se o binômio recreação e lazer possuíssem um
significado único, isto talvez ocorra por ambas ás áreas possuírem
características comuns como o componente lúcido, a busca da satisfação pessoal,
a flexibilidade nas regras. Mas recreação não está restritos um ao outro,
embora vezes encontrem vivências que pertencem ás duas áreas, e ambas estão associadas
ao Turismo.
quarta-feira, 27 de março de 2013
O conceito de impacto Ambiental no Turismo e como ele pode ser aplicado ao Ecoturismo.
O conceito de impacto ambiental esta desginado na alteração no meio ambiente ou em algum de seus componentes
por determinação, ação ou atividade humana. Estas alterações precisam ser
qualificadas pois apresentam variações relativas, podendo ser positivas ou
negativas, grandes ou pequenas.
O turismo hoje é considerado pela sociedade um meio para se
alcançar uma melhoria na qualidade de vida, através de empregos e dos altos
lucros que essa atividade e capaz de gerar, assim o ecoturismo é um dos
segmentos mais utilizados pelos governos e empreendedores que devem se
preocupar com os problemas que podem vir ocorrer com o uso inadequado das
atividades eco turísticas. Isso pode ser simplificado adequado, onde primeiro é
preciso estudar e conhecer os vários aspectos da atividade eco turísticas, seus
segmentos e problemas que devem ser minimizados através, por exemplo, de
estudos com a capacidade de carga do local onde se deseja implantar uma ‘trilha
interpretativa’.
Logo percebemos que
essa atividade pode causar impactos positivos e negativos, como classificar
tais ações: Um exemplo de Impacto ambiental positivo, quando as pessoas ou
órgão de proteção ambiental começam a reflorestar o país, com milhares de
árvores produzindo oxigênio e limpando o ar, ou seja, quando a ação resulta na
melhoria da quantidade de um fator ou parâmetro ambiental. Já o impacto ambiental negativo e associado a alteração das
propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por
qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que
direta ou indiretamente afetam, ou seja, quando a ação resulta em danos á
qualidade de um fator ou parâmetro ambiental. Exemplos: Rios poluídos,
exploração ocasionadas por impactos turísticos e etc.
sexta-feira, 22 de março de 2013
Os viajantes Naturalistas
As viagens dos
cientistas e naturalistas definiam uma ampla identificação e coleta da flora e
da fauna, pois descreviam os novos povos e seus costumes excêntricos, essas
pessoas foram responsáveis pelos primeiros estudos de nossa natureza e registro
de nossas paisagens. Os naturalistas que vieram ao Brasil haviam tomado a difícil
decisão de viajar, pois a valorização do trabalho do viajante não era de total concordância
dos mesmos. Georges Cuiver foi um dos mais importantes naturalistas da primeira
metade do século XIX, tendo desenvolvido método e programas de pesquisa para
várias áreas da história natural, mas não foi um viajante, optou por ficar em Paris,
onde nasceu e foi criado, justificou que era por razões cientificas. Já
Geoffroy Saint, decidiu ao contrario, tomar o caminho da África, Cuiver, mas
tarde combateria as ideias de Geoffroy sobre a unidade de composição orgânica,
em uma polêmica, acompanhada pelo público através de jornais e revistas da
época.Cuiver expõe
suas justificativas sobre percorrer diferentes locais, para defender seu ponto
de vista. Alegava que se por um lado, ele pode observar as coisas e os seres nos
próprios lugares onde a natureza os colocou, por outro não pode consultar lá
mesmo seus livros ou comparar os exemplares que encontra com outras semelhantes.
Alexander Vor defende que impressões estéticas experimentadas pelo visitante em
cada região fazem parte da própria atividade cientifica e não podem ser substituídas
por descrições ou amostras destacadas dos lugares onde foi coletado, o método
de trabalho preferido por Cuiver pressupõe outro lugar de produção, como
citamos acima, ''o gabinete''. Essa opção não indica desprezo com relação aos
resultados das viagens e visto como um coletor, cujas coleções e informações
são essenciais para a história natural.
Os viajantes
naturalistas que vieram ao Brasil e reivindicavam a influencia de Humboldt,
tais como Von Martius ou Auguste de Saint Hilaire, optaram pela viagem, pois
queriam ''ver com os
próprios olhos''. A viagem em geral considerada pela historia natural como uma
das etapas necessárias para a transformação da natureza em ciência. A obra de
Humboldt sobre o novo mundo, juntamente com a arte, pois ajudava na expressão
privilegiada para dar conta das sensações visuais experimentadas pelos
viajantes, acompanha sempre que possível os relatos e descrições feitos por
naturalistas, logo as expedições muitas vezes contava com a presença de
artistas, como Louis de Choris,Thomas Ender ou Adrien Taunay (
Bellzzo,1999,Diener e Costa,1999 Martins,1999). O mais marcante da abordagem
humbddtiana, independentemente da qualidade artística das representações, e o
estudo das ''fisionomias'' das paisagens. Outro naturalista muito importante
foi Carl Philipp Von Martius, além de produzir classificação precisas, números
herbários e trabalhos em antropologia e historia, descreveu com sensibilidade
diversas fisionomias vegetais presentes no Brasil. No monumental
Historia Naturalis Palmarum (1823-53), de Martius, as espécies estudadas
aparecem em três registros diferentes: retratadas a partir de seus detalhes
morfológicos, inseridas em seu ambiente natural, paisagens, em alguns casos,
com a presença de animais, de humanos e de edificações dispostas em grandes
mapas do mundo. Detalhamento e descrição minuciosa de suas partes componentes,
o que é essencial para a classificação e para a compreensão do desenvolvimento
do vegetal. O naturalista evidencia aí a importância que as imagens tem em seu
trabalho cientifico.Sendo assim, imagem e texto articulam-se organicamente na
produção cientifica de Martius. O discurso acadêmico ao qual ele se refere: A
fisionomia do reino vegetal, de 1824 - descreve as diversas formas que compõem
o país. O Brasil é definido como um todo geográfico, delimitado pelo mar e por
dois grandes rios: o da Prata e o Amazonas. A unidade subjacente a essa região
é dada pelas florestas, que dominam grande parte do território. A unidade, a
altitude, a proximidade do equador, entre outros fatores, alteram a vegetação
e, consequentemente, a fisionomia dos lugares.
Voltando a prancha 60 de Historia Naturalis Palmarum, vê-se aí não apenas um conjunto vegetal, mas também a presença de um índio e de uma onça. Esses elementos ajudam a compor a fisionomia dessa floresta amazônica, onde ocorrem as palmeiras descritas e onde a cena de caça poderia acontecer.Homens e natureza são estritamente relacionados nas concepções científicas de Martius, assim como o eram para Humboldt. Do mesmo modo, Martius relaciona o ''caráter'' das populações ao ambiente onde vivem. No discurso de 1824, ele descreve a floresta amazônica. A percepção das fisionomias como conjuntos de dados climáticos, topográficos, culturais, de flora e de fauna que permite formar uma postura ecológica avant la lettre, que relaciona os seres vivos a uma certa ''economia natural'' ( 1998).
Voltando a prancha 60 de Historia Naturalis Palmarum, vê-se aí não apenas um conjunto vegetal, mas também a presença de um índio e de uma onça. Esses elementos ajudam a compor a fisionomia dessa floresta amazônica, onde ocorrem as palmeiras descritas e onde a cena de caça poderia acontecer.Homens e natureza são estritamente relacionados nas concepções científicas de Martius, assim como o eram para Humboldt. Do mesmo modo, Martius relaciona o ''caráter'' das populações ao ambiente onde vivem. No discurso de 1824, ele descreve a floresta amazônica. A percepção das fisionomias como conjuntos de dados climáticos, topográficos, culturais, de flora e de fauna que permite formar uma postura ecológica avant la lettre, que relaciona os seres vivos a uma certa ''economia natural'' ( 1998).
Os diversos
registros que se originam da observação e da pesquisa de um determinado
fenômeno incluem no caso da viagem de Spix e Martius ao Brasil, o tratamento da
natureza como conjunto de indivíduos animais e vegetais, tratados de maneiras
cientifica que se atêm aos detalhes. A iconografia resultante das viagens
científicas do século XIX costuma representar cenas consideradas típicas da
vida nos trópicos, onde a natureza e os indígenas têm papel predominante. O
pintor Louis de Choris, que passou pelo Sul do Brasil em 1815, procurou
retratar traços naturais e humanos no interior de um mesmo conjunto. Em uma das
poucas ilustrações que fez sobre o Brasil, insere em uma paisagem de Santa
Catarina pássaros, répteis, plantas, relevo local e o que seria um ''brasileiro
típico''.Vários naturalistas colocam em suas obras cenas que retratam a relação
dos homens com a natureza, como é o caso do Selecta Genera et Species Piscium,
de Spix (1829-31), que retrata os índios e suas técnicas de pesca. A utilização
de produtos naturais pelas populações locais de pesca. Jean Baptiste Debret,
por exemplo, evidencia a presença de plantas e animais exóticos em obras que
mostram escravos vendendo frutos tropicais, negros caçadores e coletores de
borboletas. A obra deWied-Neuwied também enfatiza esse aspecto da interação
entre homem e o mundo natural, onde índios aparecem ocupados com seus afazeres
cotidianos e grupos típicos são retratados em suas relações com paisagens,
animais e plantas locais.
A tentativa de registrar a totalidade dos fenômenos naturais e a consideração dos fatos da cultura como parte integrante das paisagens naturais levou diversos naturalistas a buscarem auxilio na vivacidade das descrições literárias para delinear fisionomias. O botânico Von Martius recorre inúmeras vezes a citações literárias e poéticas que o auxiliem na tarefa de descrever como precisão as sensações vividas. Assim, o modelo humboldtiano orientou uma determinada maneira de retratar lugares percorridos pelos viajantes. Martius escolhe com precisão as fisionomias retratadas em seus inúmeros livros, muitas vezes desenhadas ou pelo menos esboçadas por ele mesmo ou por artistas conceituados que vieram ao Brasil, como Rugendas e Thomas Ender. Os momentos retratados são especiais, únicos e típicos ao mesmo tempo. Únicos, porque foram vividos e observados pelo próprio viajante ao longo de suas andanças. Típicos, porque os fenômenos descritos ocorrem ali sempre sob as mesmas circunstâncias. É como se cada fisionomia contivesse uma parte da alma do Brasil. Apesar de se especializar na descrição de sensações, a ciência romântica de matriz humboldtiana não deve ser confundida com descrições de cunho inteiramente pessoal e, por isso, totalmente subjetiva. Humboldt, Martius, Saint-Hilaire, ou Wied-Neuwied acreditavam utilizar os recursos das artes e da retórica para retratarem fielmente a realidade quem observavam. A sensibilidade individual seria importante na medida em que dota alguns indivíduos da capacidade de perceber as forças que atuam na natureza e de transmitir as sensações vividas.
Para grande parte dos naturalistas de século XIX, a multiplicidade de sensações que envolvem o naturalista em sua viagem poderia e deveria ser descrita pela ciência. Enfim 1808, com a vinda da corte portuguesa houve um amento expressivo de estrangeiros no Brasil, destacando-se os Naturalistas viajantes, que em primeiro momento objetivaram seus trabalhos relacionados ás ciências naturais; mas que conseguintemente formularam considerações sobre política, cultura, economia e povos do Brasil do Século XIX, como vimos acima era um desafio essas viagens por conta dos perigos físicos as aventuras, ao desafio da valorização dos seus trabalhos, impulsionados muitas das vezes por quererem ver, transformando numa desafiadora tarefa de sensações, experiências e seres vivos integrantes a ordem natural, como herança seus registros e análises nos seus cadernos de estudos. Neste entendimento, a passagem dos naturalistas pelo Brasil trouxe consideráveis contribuições para o conhecimento das regiões e estados, especialmente para a história dos estudos do patrimônio cultural, que foi detalhado ao longo de seu trabalho cientifico.
A tentativa de registrar a totalidade dos fenômenos naturais e a consideração dos fatos da cultura como parte integrante das paisagens naturais levou diversos naturalistas a buscarem auxilio na vivacidade das descrições literárias para delinear fisionomias. O botânico Von Martius recorre inúmeras vezes a citações literárias e poéticas que o auxiliem na tarefa de descrever como precisão as sensações vividas. Assim, o modelo humboldtiano orientou uma determinada maneira de retratar lugares percorridos pelos viajantes. Martius escolhe com precisão as fisionomias retratadas em seus inúmeros livros, muitas vezes desenhadas ou pelo menos esboçadas por ele mesmo ou por artistas conceituados que vieram ao Brasil, como Rugendas e Thomas Ender. Os momentos retratados são especiais, únicos e típicos ao mesmo tempo. Únicos, porque foram vividos e observados pelo próprio viajante ao longo de suas andanças. Típicos, porque os fenômenos descritos ocorrem ali sempre sob as mesmas circunstâncias. É como se cada fisionomia contivesse uma parte da alma do Brasil. Apesar de se especializar na descrição de sensações, a ciência romântica de matriz humboldtiana não deve ser confundida com descrições de cunho inteiramente pessoal e, por isso, totalmente subjetiva. Humboldt, Martius, Saint-Hilaire, ou Wied-Neuwied acreditavam utilizar os recursos das artes e da retórica para retratarem fielmente a realidade quem observavam. A sensibilidade individual seria importante na medida em que dota alguns indivíduos da capacidade de perceber as forças que atuam na natureza e de transmitir as sensações vividas.
Para grande parte dos naturalistas de século XIX, a multiplicidade de sensações que envolvem o naturalista em sua viagem poderia e deveria ser descrita pela ciência. Enfim 1808, com a vinda da corte portuguesa houve um amento expressivo de estrangeiros no Brasil, destacando-se os Naturalistas viajantes, que em primeiro momento objetivaram seus trabalhos relacionados ás ciências naturais; mas que conseguintemente formularam considerações sobre política, cultura, economia e povos do Brasil do Século XIX, como vimos acima era um desafio essas viagens por conta dos perigos físicos as aventuras, ao desafio da valorização dos seus trabalhos, impulsionados muitas das vezes por quererem ver, transformando numa desafiadora tarefa de sensações, experiências e seres vivos integrantes a ordem natural, como herança seus registros e análises nos seus cadernos de estudos. Neste entendimento, a passagem dos naturalistas pelo Brasil trouxe consideráveis contribuições para o conhecimento das regiões e estados, especialmente para a história dos estudos do patrimônio cultural, que foi detalhado ao longo de seu trabalho cientifico.
quinta-feira, 14 de março de 2013
Rede Urbana
A rede urbana é a malha metropolitana de um país, que se constitui
basicamente de cidade global, metrópole nacional, metrópole estadual, regional,
medias e pequenas cidades. A grande conurbação da metrópole fez com que as
cidades formassem uma grande rede urbana entre si, a urbanização de uma
sociedade origina uma rede urbana, isto é, um sistema integrado de cidades que
vai das pequenas ou locais as metrópoles ou cidades gigantescas. Em Angra dos Reis, cidade litorânea localizada no estado do Rio de Janeiro, podemos observar um território com uma grande diversidade paisagística e dotada
de um patrimônio cultural e natural. A valorização da economia destes recursos
depende de uma estrutura adequada das atividades turísticas, tanto as já
desenvolvidas, como aquelas que apresentado um significativo potencial de
sucesso, carecem de investimentos necessários para o seu desenvolvimento, a
Rede assume a gestão em rede como fundamental para a exploração das
especificidades do território, em termos de marca ou equipamentos, iniciativas
tal como a organização de eventos de projeções internacionais. A corrente
elaboração de um plano de marketing turístico para a rede urbana constitui em
estratégia integrada,nas diversas áreas do turísticas em que Angra tem maiores
potencialidades: Turismo cultural, turismo desportivo, Turismo sustentável,
Turismo Religioso. Da mesma forma, a integração da rede urbana em constitui um
eixo determinado para a promoção da cidade.
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