quarta-feira, 27 de março de 2013

O conceito de impacto Ambiental no Turismo e como ele pode ser aplicado ao Ecoturismo.


O conceito de impacto ambiental esta desginado na alteração no meio ambiente ou em algum de seus componentes por determinação, ação ou atividade humana. Estas alterações precisam ser qualificadas pois apresentam variações relativas, podendo ser positivas ou negativas, grandes ou pequenas.

O turismo hoje é considerado pela sociedade um meio para se alcançar uma melhoria na qualidade de vida, através de empregos e dos altos lucros que essa atividade e capaz de gerar, assim o ecoturismo é um dos segmentos mais utilizados pelos governos e empreendedores que devem se preocupar com os problemas que podem vir ocorrer com o uso inadequado das atividades eco turísticas. Isso pode ser simplificado adequado, onde primeiro é preciso estudar e conhecer os vários aspectos da atividade eco turísticas, seus segmentos e problemas que devem ser minimizados através, por exemplo, de estudos com a capacidade de carga do local onde se deseja implantar uma ‘trilha interpretativa’.


 Logo percebemos que essa atividade pode causar impactos positivos e negativos, como classificar tais ações: Um exemplo de Impacto ambiental positivo, quando as pessoas ou órgão de proteção ambiental começam a reflorestar o país, com milhares de árvores produzindo oxigênio e limpando o ar, ou seja, quando a ação resulta na melhoria da quantidade de um fator ou parâmetro ambiental. Já o impacto ambiental negativo e associado a alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que direta ou indiretamente afetam, ou seja, quando a ação resulta em danos á qualidade de um fator ou parâmetro ambiental. Exemplos: Rios poluídos, exploração ocasionadas por impactos turísticos e etc.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Os viajantes Naturalistas

As viagens dos cientistas e naturalistas definiam uma ampla identificação e coleta da flora e da fauna, pois descreviam os novos povos e seus costumes excêntricos, essas pessoas foram responsáveis pelos primeiros estudos de nossa natureza e registro de nossas paisagens. Os naturalistas que vieram ao Brasil haviam tomado a difícil decisão de viajar, pois a valorização do trabalho do viajante não era de total concordância dos mesmos. Georges Cuiver foi um dos mais importantes naturalistas da primeira metade do século XIX, tendo desenvolvido método e programas de pesquisa para várias áreas da história natural, mas não foi um viajante, optou por ficar em Paris, onde nasceu e foi criado, justificou que era por razões cientificas. Já Geoffroy Saint, decidiu ao contrario, tomar o caminho da África, Cuiver, mas tarde combateria as ideias de Geoffroy sobre a unidade de composição orgânica, em uma polêmica, acompanhada pelo público através de jornais e revistas da época.Cuiver expõe suas justificativas sobre percorrer diferentes locais, para defender seu ponto de vista. Alegava que se por um lado, ele pode observar as coisas e os seres nos próprios lugares onde a natureza os colocou, por outro não pode consultar lá mesmo seus livros ou comparar os exemplares que encontra com outras semelhantes. Alexander Vor defende que impressões estéticas experimentadas pelo visitante em cada região fazem parte da própria atividade cientifica e não podem ser substituídas por descrições ou amostras destacadas dos lugares onde foi coletado, o método de trabalho preferido por Cuiver pressupõe outro lugar de produção, como citamos acima, ''o gabinete''. Essa opção não indica desprezo com relação aos resultados das viagens e visto como um coletor, cujas coleções e informações são essenciais para a história natural.
Os viajantes naturalistas que vieram ao Brasil e reivindicavam a influencia de Humboldt, tais como Von Martius ou Auguste de Saint Hilaire, optaram pela viagem, pois queriam ''ver com os próprios olhos''. A viagem em geral considerada pela historia natural como uma das etapas necessárias para a transformação da natureza em ciência. A obra de Humboldt sobre o novo mundo, juntamente com a arte, pois ajudava na expressão privilegiada para dar conta das sensações visuais experimentadas pelos viajantes, acompanha sempre que possível os relatos e descrições feitos por naturalistas, logo as expedições muitas vezes contava com a presença de artistas, como Louis de Choris,Thomas Ender ou Adrien Taunay ( Bellzzo,1999,Diener e Costa,1999 Martins,1999). O mais marcante da abordagem humbddtiana, independentemente da qualidade artística das representações, e o estudo das ''fisionomias'' das paisagens. Outro naturalista muito importante foi Carl Philipp Von Martius, além de produzir classificação precisas, números herbários e trabalhos em antropologia e historia, descreveu com sensibilidade diversas fisionomias vegetais presentes no Brasil. No monumental Historia Naturalis Palmarum (1823-53), de Martius, as espécies estudadas aparecem em três registros diferentes: retratadas a partir de seus detalhes morfológicos, inseridas em seu ambiente natural, paisagens, em alguns casos, com a presença de animais, de humanos e de edificações dispostas em grandes mapas do mundo. Detalhamento e descrição minuciosa de suas partes componentes, o que é essencial para a classificação e para a compreensão do desenvolvimento do vegetal. O naturalista evidencia aí a importância que as imagens tem em seu trabalho cientifico.Sendo assim, imagem e texto articulam-se organicamente na produção cientifica de Martius. O discurso acadêmico ao qual ele se refere: A fisionomia do reino vegetal, de 1824 - descreve as diversas formas que compõem o país. O Brasil é definido como um todo geográfico, delimitado pelo mar e por dois grandes rios: o da Prata e o Amazonas. A unidade subjacente a essa região é dada pelas florestas, que dominam grande parte do território. A unidade, a altitude, a proximidade do equador, entre outros fatores, alteram a vegetação e, consequentemente, a fisionomia dos lugares.
 Voltando a prancha 60 de Historia Naturalis Palmarum, vê-se aí não apenas um conjunto vegetal, mas também a presença de um índio e de uma onça. Esses elementos ajudam a compor a fisionomia dessa floresta amazônica, onde ocorrem as palmeiras descritas e onde a cena de caça poderia acontecer.Homens e natureza são estritamente relacionados nas concepções científicas de Martius, assim como o eram para Humboldt. Do mesmo modo, Martius relaciona o ''caráter'' das populações ao ambiente onde vivem. No discurso de 1824, ele descreve a floresta amazônica. A percepção das fisionomias como conjuntos de dados climáticos, topográficos, culturais, de flora e de fauna que permite formar uma postura ecológica avant la lettre, que relaciona os seres vivos a uma certa ''economia natural'' ( 1998).
Os diversos registros que se originam da observação e da pesquisa de um determinado fenômeno incluem no caso da viagem de Spix e Martius ao Brasil, o tratamento da natureza como conjunto de indivíduos  animais e vegetais, tratados de maneiras cientifica que se atêm aos detalhes. A iconografia resultante das viagens científicas do século XIX costuma representar cenas consideradas típicas da vida nos trópicos, onde a natureza e os indígenas têm papel predominante. O pintor Louis de Choris, que passou pelo Sul do Brasil em 1815, procurou retratar traços naturais e humanos no interior de um mesmo conjunto. Em uma das poucas ilustrações que fez sobre o Brasil, insere em uma paisagem de Santa Catarina pássaros, répteis, plantas, relevo local e o que seria um ''brasileiro típico''.Vários naturalistas colocam em suas obras cenas que retratam a relação dos homens com a natureza, como é o caso do Selecta Genera et Species Piscium, de Spix (1829-31), que retrata os índios e suas técnicas de pesca. A utilização de produtos naturais pelas populações locais de pesca. Jean Baptiste Debret, por exemplo, evidencia a presença de plantas e animais exóticos em obras que mostram escravos vendendo frutos tropicais, negros caçadores e coletores de borboletas. A obra deWied-Neuwied também enfatiza esse aspecto da interação entre homem e o mundo natural, onde índios aparecem ocupados com seus afazeres cotidianos e grupos típicos são retratados em suas relações com paisagens, animais e plantas locais.
 A tentativa de registrar a totalidade dos fenômenos naturais e a consideração dos fatos da cultura como parte integrante das paisagens naturais levou diversos naturalistas a buscarem auxilio na vivacidade das descrições literárias para delinear fisionomias. O botânico Von Martius recorre inúmeras vezes a citações literárias e poéticas que o auxiliem na tarefa de descrever como precisão as sensações vividas. Assim, o modelo humboldtiano orientou uma determinada maneira de retratar lugares percorridos pelos viajantes. Martius escolhe com precisão as fisionomias retratadas em seus inúmeros livros, muitas vezes desenhadas ou pelo menos esboçadas por ele mesmo ou por artistas conceituados que vieram ao Brasil, como Rugendas e Thomas Ender. Os momentos retratados são especiais, únicos e típicos ao mesmo tempo. Únicos, porque foram vividos e observados pelo próprio viajante ao longo de suas andanças. Típicos, porque os fenômenos descritos ocorrem ali sempre sob as mesmas circunstâncias. É como se cada fisionomia contivesse uma parte da alma do Brasil. Apesar de se especializar na descrição de sensações, a ciência romântica de matriz humboldtiana não deve ser confundida com descrições de cunho inteiramente pessoal e, por isso, totalmente subjetiva. Humboldt, Martius, Saint-Hilaire, ou Wied-Neuwied acreditavam utilizar os recursos das artes e da retórica para retratarem fielmente a realidade quem observavam. A sensibilidade individual seria importante na medida em que dota alguns indivíduos da capacidade de perceber as forças que atuam na natureza e de transmitir as sensações vividas.
 Para grande parte dos naturalistas de século XIX, a multiplicidade de sensações que envolvem o naturalista em sua viagem poderia e deveria ser descrita pela ciência. Enfim 1808, com a vinda da corte portuguesa houve um amento expressivo de estrangeiros no Brasil, destacando-se os Naturalistas viajantes, que em primeiro momento objetivaram seus trabalhos relacionados ás ciências naturais; mas que conseguintemente formularam considerações sobre política, cultura, economia e povos do Brasil do Século XIX, como vimos acima era um desafio essas viagens por conta dos perigos físicos as aventuras, ao desafio da valorização dos seus trabalhos, impulsionados muitas das vezes por quererem ver, transformando numa desafiadora tarefa de sensações, experiências e seres vivos integrantes a ordem natural, como herança seus registros e análises nos seus cadernos de estudos. Neste entendimento, a passagem dos naturalistas pelo Brasil trouxe consideráveis contribuições para o conhecimento das regiões e estados, especialmente para a história dos estudos do patrimônio cultural, que foi detalhado ao longo de seu trabalho cientifico.  



quinta-feira, 14 de março de 2013

Rede Urbana

 A rede urbana é a malha metropolitana de um país, que se constitui basicamente de cidade global, metrópole nacional, metrópole estadual, regional, medias e pequenas cidades. A grande conurbação da metrópole fez com que as cidades formassem uma grande rede urbana entre si, a urbanização de uma sociedade origina uma rede urbana, isto é, um sistema integrado de cidades que vai das pequenas ou locais as metrópoles ou cidades gigantescas. Em Angra dos Reis, cidade litorânea localizada no estado do Rio de Janeiro, podemos observar um território com uma grande diversidade paisagística e dotada de um patrimônio cultural e natural. A valorização da economia destes recursos depende de uma estrutura adequada das atividades turísticas, tanto as já desenvolvidas, como aquelas que apresentado um significativo potencial de sucesso, carecem de investimentos necessários para o seu desenvolvimento, a Rede assume a gestão em rede como fundamental para a exploração das especificidades do território, em termos de marca ou equipamentos, iniciativas tal como a organização de eventos de projeções internacionais. A corrente elaboração de um plano de marketing turístico para a rede urbana constitui em estratégia integrada,nas diversas áreas do turísticas em que Angra tem maiores potencialidades: Turismo cultural, turismo desportivo, Turismo sustentável, Turismo Religioso. Da mesma forma, a integração da rede urbana em constitui um eixo determinado para a promoção da cidade.



Geossímbolo.

 O Geossímbolo e considerado um lugar, um itinerário que, por razões religiosas ou culturais, aos olhos de certas pessoas assumem uma dimensão simbólica que fortalece em sua identidade. As marcas dos territórios são uma forma de linguagem, um instrumento partilhado por todos e, em definitivo, o lugar se inscreve o conjunto de visão cultural.
Na cidade de Angra dos Reis, localizada no estado do rio de janeiro,podemos citar como Exemplo: a ‘’Festa do Divino’’, a festa é de origem portuguesa do Século XIV, realizada pela primeira vez pela rainha Isabel, em Alenquer, para simbolizar a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos de Jesus, conforme dados bíblicos. A festa era comemorada por grandes banquetes para o povo e foi trazida para o Brasil, onde acontece em todas as regiões, em Angra, segundo dados históricos vêm sendo realizada desde o século XVIII, com manifestações portuguesas e africanas bem presentes em toda a sua evolução.



quarta-feira, 13 de março de 2013

Diferenciação dos conceitos de Patrimônio Material e Imaterial.


Patrimônio Imaterial: Ou seja, imaginário, os saberes e os fazeres , técnicas e práticas dos quais o homem se utiliza para estruturar o espaço mental e material de sua sociedade. Exemplo: (Os sambas, as Rodas,Os bumbas,Os meus e os bois).


Patrimônio Material: É composto por um conjunto de bens culturais classificados nos quatro livros de Tombo,sendo eles; Arqueológica, Paisagístico e Etnográfico, Histórico, belas Artes, e das Artes aplicadas. Divididos em bens Imóveis, bens Individuais e móveis.


Acima foram exibidos dois videos ambos da mesma cidade Brasileira, Maranhão que caracteriza bem, as diferenças e conceitos entre material e imaterial. Patrimônio Imaterial se caracteriza por utilizar o saber,os fazeres,costumes e cultura, já o Material,  e um conjunto de bens culturais são: monumentos, imóveis, casarões, Igrejas,etc.Ou seja o primeiro e caracterizado como identidade e cultura para determinada sociedade e o segundo como patrimônio, construções ou monumentos de valor estimável,deixados pelos nossos ancestrais por herança. 




domingo, 3 de março de 2013

Cidades Históricas

 Uma cidade para ser considerada Histórica precisa ter arquitetura, conjunto arquitetônico representativo de determinada época ou estilo, monumentos locais vinculados a personagens notáveis ou fato importante de nossa historia, características específicas culturais, que se mostrem importantes para a identidade regional ou nacional, ou seja, há todo um critério para se avaliar uma cidade histórica, logo temos um patrimônio Histórico  e artitísco, que são conjuntos de bens móveis ou imóveis, que ocasiona o tombamento, pois cidades assim precisam ser preservadas e conservadas, pois são testemunho de nossas histórias passada ou presentes. O órgão responsável por esse trabalho, que atualmente tomba sessenta cidades Históricas brasileiras e o IPHAN ( Serviço do patrimônio histórica  e artístico nacional), foi criado em 1937.
  • Pilar de Goiás ( Goiás);
Construída a partir de 1741, Pilar de Goiás é uma das cidades mais antigas do estado, seu conjunto arquitetônico e urbanismo foi tombado pelo IPHAN em 1954, tanto a casa da Intendência, quanto a casa de câmara e cadeia foram edificados na fundação da cidade.
Fundada em 1741, como Arraial de Nossa Senhora do Pilar, teve seu apogeu no período da mineração do ouro, quando ganha casarões e igrejas de arquitetura colonial. Com o fim da mineração, passou décadas isoladas e chegou até apenas 270 moradores em 1950, o que favoreceu a preservação do seu patrimônio histórico, o seu conjunto arquitetônico e urbanístico foi tombado pelo IPHAN em 1954, restando hoje algumas construções e bens preservados, como a casa de Câmara, a casa de Intendência, a Cadeia e os famosos sinos de Pilar.


  • Laguna (Santa Catarina);
Foi fundada em 1676 e é a terceira cidade mais antiga de Santa Catarina, Nessa época, ocupava todo o sul do estado e servia como ponto de apoio para a coroa portuguesa colonizar as terras do sul do país e evitar que fossem ocupados pela Espanha. A cidade foi palco de eventos importantes da História do Brasil, como a guerra dos Farrapos e a fundação da república Juliana, estado independente do Império Brasileiro, aliado á república de Piratini, localizada no rio grande do sul e que também se havia declarado independente do restante do País. Laguna guarda em suas ruas estreitas e em seu casario, tombado pelo IPHAN as lembranças de um passado glorioso. Terra de Anita Garibaldi, que ficou famosa por combater ao lado do marido, o Italiano Giuseppe Garibaldi, em diversas revoluções no Brasil e na Itália. Ele esteve a frente da guerra dos Farrapos e do movimento de unificação da Itália.
* Museu Anita Garibaldi e casa de Anita;
* Igreja Matriz Santo Antônio dos Anjos da Laguna;
* Farol de Santa Marta;



  • Natividade ( Tocantins);
Com a chegada de imigrantes portugueses no século XVIII, a procura de ouro, o Arraial de São Luiz foi edificado no topo da serra, pelas mãos dos escravos, em 1734, o arraial foi fundado por Antônio Ferraz de Araújo, rodeada por serras e composta por deslumbrantes obras arquitetônicas, Natividade passa a ser considerada cidade no dia 01 de Julho de 1891.
Natividade ainda guarda as marcas do período de escravidão , quando chegou a ter mais de 40 mil homens em cativeiro, trabalhando na exploração do ouro. Atualmente conserva suas  ruas estreitas e antigos casarões, com arquitetura portuguesa e francesa, seu centro histórico foi tombado pelo IPHAN.
* Ruínas da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos;
* Igreja Matriz, e diversa residência, feitas de bloco de Barro e Pedras, que hoje compõem o centro histórico;



Acima foram citados 3 exemplos de cidades Brasileiras tombadas pelo IPHAN, como cidades Históricas do Brasil, ambos cidades possuem patrimônio Histórico artístico e cultural, portanto todas devem ser preservadas e conservadas.